Thursday, November 29, 2007

just ONE thing...

CADÊ VOCÊ???

(english version)

ok, ok, "ninguém é uma coisa só" ...adoro! ...e concordo, ...e pratico, ...até demais, ...hummm ...em "excesso demais" pra ser bem redundante e sincero... demais!!! hehehe ...ok, mas como eu queria ser (ter sempre sido?) "uma coisa só" ...tipo: "sim sou o namorado dela!" ou "...prazer, marcos, professor... de matemática." (E PONTO!) AHAHAHAHAHA ...e não vírgula e... wow! com todo "o resto"... que cansa, dá trabalho demais, requer estudos demais, pesquisas demais, práticas demais, tempo demais, dinheiro demais, compromissos demais, dedicação demais... e faz "sujeira" demais (aliás, agora que voltei às esculturas me lembrei porque catzo eu tinha parado de esculpir desde que vim morar aqui no atelier e, só quem já esculpiu em pedra ou madeira pode ter uma idéia do que estou chamando de sujeira... é um caos!!!) ...ainda que o complemento fosse só: ...mas toco violão por hobby e sei fazer comida... não! NÃÃO!!! ...não consegui ser assim... e, nem só pintor, ou só escultor, ou só gravador, ilustrador ou impressor... nananinanão... tinha que ser "tudo isso" e muito mais... e ainda ter a pretensão de ser bom em cada uma dessas coisas... o que dá ainda muuuito mais trabalho... mesmo que seja só uma tentativa infrutífera de ser bom em qualquer uma dessas coisas... afff!!! ...será que a culpa é do leonardo? ...a quem fui apresentado ainda garoto... e, que tanto me fascina desde então, ou do marcel? que só fui conhecer beeem mais tarde mas que desde que o conheci me deu ainda mais ganas de ser como "sempre fui"... esse tipo de porra louca que faz de tudo o tempo todo e que não se fixa em porra nenhuma e, que fica mudando de idéia e de atividade e de "profissão" e de 'modus operandi' o tempo todo? ...bom, não vou dizer que não gosto das coisas que faço (que seria uma mentira!) ou muito menos que não gosto de ser como sou (que seria uma mentira deslavada e completamente absurda) ...o que estou falando é que o modo como conduzi minha vida e o ponto a que cheguei, simplesmente "não combina" com "a vida normal" em sociedade nas grandes cidades. ...ou ao menos, sem que haja algum tipo de mecenas ou protetor... (sei bem da capital importância da participação do Ambroise Vollard, da Katherine Dreier, do casal Arensberg, do Duque de Milano ou do Rei Francisco I ...no fim das contas, para a história da arte e para a vida de seus protegidos) bancando de forma "desinteressada" [except in the Vollard's case, out of interests] a parte "social" ou mesmo "comercial" desse tipo de comprometimento pessoal... e, pensando nisso... meus dois inspiradores citados foram beeem mais eficientes que eu na obtenção dessa personagem extraordinária que é o 'sponsor'... e eu, bem, até aqui, além da inestimável ajuda de delicados amigos, dedicados aprendizes e eventuais clientes que surgiram ao longo da vida, sempre fui meu próprio mecenas e protetor, ...mas agora, já estou vendo que nessa função (de auto patrocinador) a minha capacidade já se esgotou, em detrimento dos avanços e progressos de minha capacidade criativa e de minha dedicação tão plena "ao fazer artístico" (em tantas áreas!!!) e a tudo que esse "ser assim" envolve. e, agora, já estou mesmo começando a pensar que devo me dedicar bem mais seriamente à essa outra tarefa à qual, na verdade, não me dediquei nem um pouco (a de conseguir efetivamente um mecenas e protetor... que seja beeem mais que um simples patrocinador) ...e, como um artista (ainda mais se for um dedicado à "arte desinteressada") é tido como um sujeito que faz coisas que são, se não inúteis, no mínimo, supérfluas... nesse meio tempo, vou ter que rebolar pra pagar o que meus patrocinadores involuntários e inconscientes têm me proporcionado de um modo ou de outro... eles são, na verdade, empresas e companhias de... telefonia, abastecimento de... energia elétrica, água potável, papel moeda, espaço utilizável, conexões eletrônicas, etc, etc, etc, ...nenhuma delas é nem meu pai nem minha mãe e, não estão aqui pra bancar nenhum tipo de sonho de qualquer Sr. Ninguém... assim... vou por aí, rebolar um pouco nos meios sociais e, pecaminosamente misturar um pouco de arte com comércio "como deve ser" pela conta dos outros, sei lá... mas... tudo certo, vamoaê... mas, "uma cadeira está vazia" e, sei que você existe, que vamos acabar nos encontrando ...e "sua vaga" está garantida por aqui!!! okay?
...e isso porque aqui nem levei em consideração os outros eus, minhas outras "coisa só" ...fora do mundo arte e do fazer artístico... as tantas outras atividades que tenho nessa vida como: parente, familiar, pai, tio, técnico, mestre, amante, amigo, amor, y otras cositas más... e mesmo em cada um desses "papéis" nem eu, nem eus, nem ninguém... ninguém... é uma coisa só!!!
;)

Monday, November 26, 2007

mais uma...

reportagem telegráfica do tempo passante...

passatempo: ligue pontos
e... pronto, passou...

mais uma lua cheia
é sempre igual
mas nunca é a mesma

e sempre é a mesma

outra...

outra saudade
de outra vontade
de você ser outra
de outra ser você
e ter seu lugar aqui

outra realidade, than...

youyouyouyouyou

e outra cantada
e outro jantar...
e outro cantar

ecos... formas
que se repetem

e mais uma
outra noite
outra lua cheia

"do luar não há mais nada a dizer, a não ser: que a gente precisa ver o luar"

mais uma
outra saudade
...a mesma?

"...who aaaaare you?
who who who who???"



e outra sondagem
da mesma outra
de outrora, a mesma
a outra paisagem
e outra saudade...
é mesma mesmo?

e essa outra presença?
outro passado presente
tão certa e tão segura tão
improvável, impossível

só mesmo sendo
louco como sou
pra ser são como sou
so... só sou soul, tão...

sempre outro

...agora outra memória
de outra noite nova
de outra lua cheia,
outra igual mas...
completamente diferente
lua cheia, sem chope
some night and Day...
incompleto
feito

fato: "imagem não é nada
sede é tudo" hehehe néé?
sem guaraná, sem nada
...tudo é... de novo
não! denovo não!

ok, nada de novo sob o sol
tudo de novo, ...denovo?

e outra ...mas, outra vez?

mas... se é mesmo assim, eterno retorno do mesmo dejà vu de sempre...

que se há de fazer?

repetir o que nunca foi dito?

desfazer o já desfeito?

refazer o defeito?

desfazer o refeito?

(...)

...e o que resta?
claro, o que falta!
é o que resta a fazer...
e sempre há por fazer
e só existe o feito, ok...

mais uma e... tantas outras... coisas...

mais uma viagem...
mais uma loucura...

mais um trabalho...
me dou outro
faço só por fazer
non.pro.fit.et.sem.per

como sempre...
eu também, viu?
sem promiscuidade
de cheiros, também

sem confissões...
só as do trabalho
das confissões

e outras, e outra... e, mais reticências... muitas...

e mais uma gaveta cheia
e outra,

e outra...

Thursday, November 15, 2007

a natureza do amor

(n)o amor da natureza
...e esse "assunto" (tão gostoso como ato ou vivência) quando "vira" assunto, se mistura à filosofia e chega, esbarra ou se aproxima de algumas "definições"... a coisa se complica e dá muito pano pra manga!

...esse deveria ser o tema mais caro e importante na e da vida de todo ser humano (embora infelizmente não seja) em suas relações consigo próprio, com os outros e com o mundo à sua volta em sua complexa pluralidade e totalidade!!!

já quase que por um hábito, penso e escrevo muito sobre esse "tema" mas... sobretudo vivencio na prática mesmo esse, hmmm... "estranho objeto de estudo" ...mas enfim, como você mesma disse: "experimentar é mais fácil do que tentar entender" e, claro, concordo completamente com você! ...no entanto, como em outras coisas (na arte e na motivação para o fazer artístico por exemplo) a enorme curiosidade humana e esse impulso louco de querer entender, decifrar ou descobrir algum tipo de "mecanismo metafísico" por trás de sentimentos, pensamentos, atitudes, decisões, abstrações, (e outras tantas singularidades tão subjetivas) nos levou e leva aos estudos de filosofia, psicologia, psiquiatria, neurologia, ocultismo, misticismo, etc, etc, etc...

o ponto é o seguinte: como atribuir um sentimento [tão perceptível em nós próprios e, de uma forma aparentemente um tanto mais intuitiva, em outros seres vivos, pois acredito que os outros seres (de certa forma, até mais que nós) também amem, se amem e que tenham amor a tudo, à natureza, às coisas e, em especial, aos semelhantes.] diretamente à natureza ou ao universo "em si"??? me parece um tanto arriscado, e talvez quase ingenuamente humilde. ok, calma, me explico... acho que somos nós (seres viventes) o que faz a diferença... no mundo, na natureza, no universo, somos o que carrega de significado, o que dá sentido, e o que faz com que exista o amor, essa tal(vez) energia, fluido ou o que quer que isso venha a ser. (uh, vamos às frases de efeito! heheheh) não há sentimentalismo na natureza, ou mesmo qualquer sentimento! e muito menos qualquer consciência! ...assim, a natureza nem sabe que é bela! (bom, volto a esse ponto mais tarde) ...não sou propriamente poeta ou literato mas me lembrei de um que disse algo que por caminhos distantes do que há neste texto definiu bem melhor e mais sucintamente tudo que tento dizer aqui... assim:

"Estrelas
Para mim
Para mim
Estrelas
São para mim
Estrelas para mim
Estrelas
Estrelas
Para quê?
Para quê?
Para quê?
Estrelas para mim
Só para mim
Para mim
Para mim
Para mim
E a treva entre as estrelas
Só para mim"

...e também acredito no amor como uma espécie de fluxo (de energia?), quase como uma cola, "líquido" ou um fluido, que permeia, percorre, que liga e circunda mais ou menos tudo à nossa volta... mas considero que isso (essa emanação) parte de nós (os seres vivos) e não da natureza, que considero mais como um suporte, um meio (feito de tempo e de espaço) onde esse fluxo pode ocorrer, onde as coisas se dão e, onde as coisas (todas) existem, existiram e existirão!

(d)o amor na natureza

vênus, o planeta, apesar de homônimo da deusa do amor, e apesar de ser parte da natureza e do universo, é um lugar inóspito ...completamente hostil ao que chamamos e conhecemos por vida, de qualquer tipo, mesmo que apenas imaginável, olha só... a temperatura média é de um pouco mais que 730 graus celsius, o ar é basicamente dióxido de carbono (+ou- 96%) e dos 4% restantes só 0,002% são vapor de água e, tem ainda argônio, neônio, dióxido de enxofre, hélio, azoto, sulfetos disso e daquilo e ácido clorídrico e fluorídrico... há muito movimento tectônico e como resultado temos terremotos (venumotos? hehehe) e erupções vulcânicas muuuito freqüentes... não dá nem pra gente mandar uma sonda pra tirar umas fotos lá da superfície já que o terreno é muito instável e a temperatura do ar e as chuvinhas de ácidos não deixariam a nave durar tempo suficiente pra enviar as fotos... pois bem, existe algo de amor nesse lugar? ...a resposta é não, óbvio que não! ...exceto o "amor da natureza pelos seus acasos" ou "o amor da matemática por si própria" e por ver suas equações naturais desenrolarem-se tão livres e completamente desencanadas de nossa enorme insignificância humana diante de sua grandeza... "tipo assim": se a gente (humanos ou qualquer outro ser vivo e capaz de amar) nunca tivesse existido, ou deixasse de existir por qualquer causa, natural (ex.: colisão com algum meteoro) ou provocada (ex.: uma guerra atômica), a relação entre o perímetro da circunferência do "equador" de vênus e seu diâmetro, continuaria inevitávelmente a ser 3,141592... ...e não há nada que possamos fazer quanto a isso ahahahah NADA mesmo!

assim... esse "amor" da natureza ou da matemática é, na verdade, um amor inventado por nós, capazes de pensar, imaginar, projetar e atribuir poética e metaforicamente sentimentos (humanos acima de tudo) às coisas e objetos existentes na natureza e, à própria natureza. ...a beleza e perfeição de um cristal por exemplo, se deve à tendência natural à geometrização harmônica que está bem presente em todo o universo, e nós, especialmente os mais sensíveis e atentos, mas mesmo se desatentos e/ou "insensíveis", podemos perceber, pressentir ou reparar na beleza maravilhosa dessa harmonia e, nós é que atribuimos alguma significação para essa harmonia, emprestando-lhe sentidos metafísicos, cósmicos, telúricos, divinos, sei lá o que mais... mas com uma tendência ao descrédito pelo acaso matemático, pois é tudo tão fantasticamente perfeito que não conseguimos aceitar como "obra-de-ninguém" ou como apenas um acaso sem propósito! "...não pode ser só isso!" é o pensamento subseqüente mais normal, e sempre imaginamos alguma razão superior que justifique tamanha perfeição... como se algum ser celestial estivesse decidindo esta ou aquela forma para este ou aquele animal, cristal ou evento... mas aí chegamos a um paradoxo realmente divino...

...oh lord!!!

se houvesse tal ser suficientemente "desocupado" pra "perder" seu tempo (mesmo que esse tempo seja o da eternidade) e tão super-poderoso e onipresente capaz de decidir e criar voluntáriamente cada detalhe de cada coisa de cada momento no universo... bem, fora eu esse ser, sinceramente, antes de qualquer outra coisa, criaria uma pessoa maravilhosa para ter ao meu lado, talvez me lembrasse de criar um lugar maravilhoso para vivermos, por certo nos dotaria de um sentimento ainda mais maravilhoso... mas tão maravilhoso, que nos faria esquecer de todo o resto do universo, com seus possíveis cristais harmônicos e belezas matemáticas para as quais, afinal, não daríamos nem a menor importância pois estaríamos muuuito ocupados fazendo o que deve ser feito entre pessoas dotadas desse sentimento...

...e, se me lembrasse de ter que lhe atribuir algum nome... talvez escolhesse chamá-lo de amor...

Monday, November 12, 2007

uia, ...13 de novembro!!!


"...amanhããããã vai ser outro diiia..."

...algumas coisas para outro 13 de novembro... este blog faz 2 anos amanhã, ...com um post a cada 2,42 dias (humm, tá evoluindo) ...e, umas tantas outras 'voltas' também 'se completam' neste mesmo amanhã de amanhã... então, vamos ver... ai, ai, ai... hehehehe...

"...como vai seeeer o meu destiiino..."

Monday, November 05, 2007

enquanto isso...