sobre aquilo tudo... confissões
me.dit.ação
...amizade - desejo - amor - paixão - carinho - tesão - sexo - prazer - dor - loucura - acaso - relação - fidelidade - monogamia - misoginia - poligamia - casamento - privação - propriedade - desavença - direito - dever - obrigação - liberdade - sociedade - cultura - filosofia... vishhhhh, ...esse é o tipo de digressão que dá muito pano pra manga, e dá pra pensar toda uma vida sobre isso mas... melhor é vivê-la! assim: deixo pra pensar essas coisas quando roubo meu próprio direito ao sono e escrevo enquanto os outros estão a dormir... mais uma vez, ao sabor dos ventos nas teclas... direto e sem revisar, como nos "dark movies" do atelier... cabô? tão tá pronto! heheh
...e me impressiono com a minha capacidade de me dar, ...e o que me ganha? ...sei lá, as vezes é preciso muito pouco, as vezes nem precisa de nada, nem razão, nem motivo, nem lógica, nem coisa alguma e, quando vejo já foi... mas isso não quer dizer que é algo fácil, muito menos simples ou rápido, nananinanão... nope, its not quite that easy!!! ...essa entrega, esse se dar a que me refiro é o se dar a alguém como um todo, é o entregar a própria vida e todo o seu ser e seu estar, e toda a sua persona, à uma outra pessoa, é, em suma, a entrega total. alguns chamam isso de casamento, outros de relacionamento sério, outros de... whatever, sabemos do que estou falando, essa espécie de simbiose, que muitos esperam conseguir com a "alma gêmea", com "a outra banda da maçã", ou com "a tampa da panela" ...na verdade, se estivermos falando da mesma coisa, é desse tipo de entrega que estou falando, é desse "se dar", e se estamos falando de verdade, devo dizer que levo isso muito a sério* e não tomo esse "risco" sem ter sentido que havia algo de firme no chão aonde iria pisar, ou sem ter no que me apoiar... e, no que me apoio afinal? ...também a essa pergunta a resposta é um mais-que-vago "sei lá" outra vez... numa relação de amizade, os que me conhecem sabe como sou... como sou da transparência (excessiva inclusive, pois ao contrário daquele "outro" eu de outrora, bem fechado, complexo, obscuro, reservado, discreto, introspectivo, quieto, silencioso, etc... acbei por me tornar o meu próprio oposto: aberto, simples, claro, disponível, extrovertido, agitado e bem barulhento, ahahahahah, fazer o quê? ...e afinal, ninguém é uma coisa só, mesmo!) e assim sendo parece que me esqueci de ligar os sistemas de defesa, e fico, por assim dizer, bastante frágil e bem vulnerável, ao desamor e às maldades que rondam qualquer vida sobre esse planeta às vezes tão hostil aos que se entregam à simplicidade e à pureza... de só ser...
*e esse "sério" aqui, nada tem de carrancudo, antipático, neurótico, noiado, neurado ou algo do gênero... nope, esse sério aqui apenas significa... que há leveza mas não é leviano, que brinca, se diverte, é alegre mas não está de molecagem com a vida. ninguém tá aqui pra sofrer de cara amarrada e cheio de auto-piedade, ...é uma seriedade equivalente à seriedade com que se deve encarar o próprio trabalho, em especial quando o trabalho é aquilo que te satisfaz, te preenche, te completa, te dá razão para querer continuar vivo por mais tempo, e te faz pensar que o tempo é sempre pouco e, então é bom aproveitá-lo da melhor forma possível, got it? não falo aqui do trabalho penoso, ou do trabalho como um sacrifício ao qual um sujeito se submete em troca de algo compensador que a eventual retribuição obtida por ele, justa ou injusta, lhe proporciona...
...amizade - desejo - amor - paixão - carinho - tesão - sexo - prazer - dor - loucura - acaso - relação - fidelidade - monogamia - misoginia - poligamia - casamento - privação - propriedade - desavença - direito - dever - obrigação - liberdade - sociedade - cultura - filosofia... vishhhhh, ...esse é o tipo de digressão que dá muito pano pra manga, e dá pra pensar toda uma vida sobre isso mas... melhor é vivê-la! assim: deixo pra pensar essas coisas quando roubo meu próprio direito ao sono e escrevo enquanto os outros estão a dormir... mais uma vez, ao sabor dos ventos nas teclas... direto e sem revisar, como nos "dark movies" do atelier... cabô? tão tá pronto! heheh
...e me impressiono com a minha capacidade de me dar, ...e o que me ganha? ...sei lá, as vezes é preciso muito pouco, as vezes nem precisa de nada, nem razão, nem motivo, nem lógica, nem coisa alguma e, quando vejo já foi... mas isso não quer dizer que é algo fácil, muito menos simples ou rápido, nananinanão... nope, its not quite that easy!!! ...essa entrega, esse se dar a que me refiro é o se dar a alguém como um todo, é o entregar a própria vida e todo o seu ser e seu estar, e toda a sua persona, à uma outra pessoa, é, em suma, a entrega total. alguns chamam isso de casamento, outros de relacionamento sério, outros de... whatever, sabemos do que estou falando, essa espécie de simbiose, que muitos esperam conseguir com a "alma gêmea", com "a outra banda da maçã", ou com "a tampa da panela" ...na verdade, se estivermos falando da mesma coisa, é desse tipo de entrega que estou falando, é desse "se dar", e se estamos falando de verdade, devo dizer que levo isso muito a sério* e não tomo esse "risco" sem ter sentido que havia algo de firme no chão aonde iria pisar, ou sem ter no que me apoiar... e, no que me apoio afinal? ...também a essa pergunta a resposta é um mais-que-vago "sei lá" outra vez... numa relação de amizade, os que me conhecem sabe como sou... como sou da transparência (excessiva inclusive, pois ao contrário daquele "outro" eu de outrora, bem fechado, complexo, obscuro, reservado, discreto, introspectivo, quieto, silencioso, etc... acbei por me tornar o meu próprio oposto: aberto, simples, claro, disponível, extrovertido, agitado e bem barulhento, ahahahahah, fazer o quê? ...e afinal, ninguém é uma coisa só, mesmo!) e assim sendo parece que me esqueci de ligar os sistemas de defesa, e fico, por assim dizer, bastante frágil e bem vulnerável, ao desamor e às maldades que rondam qualquer vida sobre esse planeta às vezes tão hostil aos que se entregam à simplicidade e à pureza... de só ser...
*e esse "sério" aqui, nada tem de carrancudo, antipático, neurótico, noiado, neurado ou algo do gênero... nope, esse sério aqui apenas significa... que há leveza mas não é leviano, que brinca, se diverte, é alegre mas não está de molecagem com a vida. ninguém tá aqui pra sofrer de cara amarrada e cheio de auto-piedade, ...é uma seriedade equivalente à seriedade com que se deve encarar o próprio trabalho, em especial quando o trabalho é aquilo que te satisfaz, te preenche, te completa, te dá razão para querer continuar vivo por mais tempo, e te faz pensar que o tempo é sempre pouco e, então é bom aproveitá-lo da melhor forma possível, got it? não falo aqui do trabalho penoso, ou do trabalho como um sacrifício ao qual um sujeito se submete em troca de algo compensador que a eventual retribuição obtida por ele, justa ou injusta, lhe proporciona...
continua...
Labels: acaso, amizade, amor, casamento, desejo, dever, direito, dor, fidelidade, filosofia, loucura, obrigação, paixão, prazer, privação, propriedade, relação, sociedade, tesão
3 Comments:
...escrevi isso, assim, direto e reto, "sem pensar" e sem me reprimir, algo como a "escrita automática" surrealista ou num discurso terapêutico... é só uma introdução para uma série de escritos que quero fazer sobre os temas da digressão inicial.
that's it!!!
aah, escrevi das 4:20 às 5:46
e agora
...o mundo inteiro acordar e a gente dormiiiiir...
hehehehe
Copiei pra mim pra guardar na minha bolsinha de amuletos, para me proteger de tudo o que não quero!
Esse... apenas ser... seu é o que mais admiro em você!
bjs
v.
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